terça-feira, junho 29, 2004
Em que equipa que ganha não se mexe...
Se formos campeões europeus, Scolari para Primeiro-Ministro...
segunda-feira, junho 28, 2004
A palhaçada
Tenho que admitir que este é o jogo do nosso descontentamento... Se ganharmos, a comemoração terá que ser discreta... Se perdermos, escolhemos o país errado para morar...
Confesso que também o Euro têm ajudado à pouca escrita neste blog... A internet toda é pouca para ler notícias da bola!
Aproveito esta ocasião para retirar a minha candidatura a Presidente da Comissão Europeia... Para palhaçada basta um candidato e o Durão é bem mais palhaço do que eu... Depois admirem-se que a malta emigre...
Confesso que também o Euro têm ajudado à pouca escrita neste blog... A internet toda é pouca para ler notícias da bola!
Aproveito esta ocasião para retirar a minha candidatura a Presidente da Comissão Europeia... Para palhaçada basta um candidato e o Durão é bem mais palhaço do que eu... Depois admirem-se que a malta emigre...
sexta-feira, junho 25, 2004
PORTUGAL ! PORTUGAL ! PORTUGAL !
Faltam-me as palavras, como ontem me faltou a voz. Mas o Expatriado não pode deixar de ser o blog mais mariquinhas a ver a bola…
E por isso há que dizer que Gil Eanes sofreu, roeu unhas, inclusivé fumou um cigarro na emoção da tormenta dos penalties… E depois fizemos a festa na rua… Cantando, mostrando o cachecol, pondo os carros a apitar… Como se Roterdão fosse ali para os lados de de Amarante, Albufeira ou Lisboa…
E soube tao bem… É nestes dias que sabemos verdadeiramente o que é ser emigrante. Em que podemos olhar todos bem nos olhos e dizer sim, somos portugueses.
E nem precisamos de grandes dramatismos. Apenas poder dizer que afinal não temos jogadores que se atiram para o chão, que tudo o que fazemos é correr mais que os outros…
E deixa-los embasbacados com as histórias das bandeiras, dos carros atrás do autocarro da selecção… Com a fé e a capacidade de sofrimento de um povo.
Apetecia-me citar não um mas vários poetas… E dizer tambem umas daquelas asneiras valentes… Para nao ser demasiado mariquinhas digo só…
PORTUGAL ! PORTUGAL ! PORTUGAL !
E por isso há que dizer que Gil Eanes sofreu, roeu unhas, inclusivé fumou um cigarro na emoção da tormenta dos penalties… E depois fizemos a festa na rua… Cantando, mostrando o cachecol, pondo os carros a apitar… Como se Roterdão fosse ali para os lados de de Amarante, Albufeira ou Lisboa…
E soube tao bem… É nestes dias que sabemos verdadeiramente o que é ser emigrante. Em que podemos olhar todos bem nos olhos e dizer sim, somos portugueses.
E nem precisamos de grandes dramatismos. Apenas poder dizer que afinal não temos jogadores que se atiram para o chão, que tudo o que fazemos é correr mais que os outros…
E deixa-los embasbacados com as histórias das bandeiras, dos carros atrás do autocarro da selecção… Com a fé e a capacidade de sofrimento de um povo.
Apetecia-me citar não um mas vários poetas… E dizer tambem umas daquelas asneiras valentes… Para nao ser demasiado mariquinhas digo só…
PORTUGAL ! PORTUGAL ! PORTUGAL !
quinta-feira, junho 24, 2004
Campanha!
Já está em marcha a campanha para a eleição de Gil Eanes para Presidente da Comissão Europeia! Deixe o seu comentário! Faça o seu link! Escreva cartas ao seu deputado! Não vá, telefone! Código Postal, Meio caminho Andado! Lançe pombos correios! Escreva sobre Gil no seu blog! Crie um blog novo! Acenda uma velinha e uma velhinha! Leve um cartaz para o jogo de Portugal! Escreva uma canção! Cante um poema!
Portugal nao pode deixar de ter um candidato a Presidente da Comissão !
Depois de Vitorino e Durão, Gil Eanes p’ra Comissão !
Depois de Vitorino e Durão, Gil Eanes p’ra Comissão !
Gil Eanes ! Gil Eanes ! Gil Eanes !
Portugal nao pode deixar de ter um candidato a Presidente da Comissão !
Depois de Vitorino e Durão, Gil Eanes p’ra Comissão !
Depois de Vitorino e Durão, Gil Eanes p’ra Comissão !
Gil Eanes ! Gil Eanes ! Gil Eanes !
quarta-feira, junho 23, 2004
Sou candidato!
Informo por este meio que sou candidato a Presidente da Comissão Europeia e que o Expatriado vai ser o orgão oficial de Candidatura.
Se o Durão nao quer, vou eu ! Como grandes vantagens da minha candidatura o facto de já estar perto de Bruxelas (o que me permitia lá ir pelo menos duas vezes por semana), o facto de saber falar francês e de tocar piano e o facto de não pertencer a nenhuma família do parlamento europeu (gosto que eles digam famílias em vez de grupos parlamentares porque faz lembrar a Mafia). Contudo, mesmo sem família, estou confiante que a minha mãezinha me apoia.
Portugal nao pode deixar de ter um candidato a Presidente da Comissão !
Depois de Vitorino e Durão, Gil Eanes p’ra Comissão !
Depois de Vitorino e Durão, Gil Eanes p’ra Comissão !
Gil Eanes ! Gil Eanes ! Gil Eanes !
Se o Durão nao quer, vou eu ! Como grandes vantagens da minha candidatura o facto de já estar perto de Bruxelas (o que me permitia lá ir pelo menos duas vezes por semana), o facto de saber falar francês e de tocar piano e o facto de não pertencer a nenhuma família do parlamento europeu (gosto que eles digam famílias em vez de grupos parlamentares porque faz lembrar a Mafia). Contudo, mesmo sem família, estou confiante que a minha mãezinha me apoia.
Portugal nao pode deixar de ter um candidato a Presidente da Comissão !
Depois de Vitorino e Durão, Gil Eanes p’ra Comissão !
Depois de Vitorino e Durão, Gil Eanes p’ra Comissão !
Gil Eanes ! Gil Eanes ! Gil Eanes !
domingo, junho 20, 2004
Foi lindo!
Voltei de férias... E lá está, obrigam-me a escrever um post mariquinhas...
Acho que não vale a pena dizer muito. Foi lindo! Fartei-me de sofrer mas poucas vezes vi tanta gente tão unida por um motivo só!
Nem consigo escrever muito... Fica para amanhã... E a ver se está vitória faz o resto dos navegadores escreverem mais... Ou então apanham!
Acho que não vale a pena dizer muito. Foi lindo! Fartei-me de sofrer mas poucas vezes vi tanta gente tão unida por um motivo só!
Nem consigo escrever muito... Fica para amanhã... E a ver se está vitória faz o resto dos navegadores escreverem mais... Ou então apanham!
sexta-feira, junho 04, 2004
Madrid (última epístola)
Irmãos,
termina hoje a história da visita de Gil Eanes e sua cara metade em terras de Cervantes, Butragueño e Zara (por falar nisso, a cara metade fez-me correr as zaras todas da terra...).
E já que começamos pelo fim, acabemos pelo princípio. Na primeira noite, deparou-se o nosso navegador com assombrações nunca vistas. E pensou: "Oh Diabo, querem ver que dobrei o Bojador e não dei por isso?".
Afinal era mais simples. No dia seguinte havia lá o casamento de um senhor e de uma senhora muito importantes e havia no ar um clima de receio. De atentados, de bombas, de manifestações, de chuva, de muita coisa.
A sensação mais estranha era causada pela massiva presença policial. Estamos habituados a associar a sirene e a luz azul a uma noção de perigo e de urgência. Mas 99,99% das vezes é um perigo a que somos alheios e por isso 5 segundos mais tarde já nos esquecemos que passou a ambulância.
Agora imaginem esta sensação a acontecer a cada meio minuto porque a cada meio minuto vê-se um polícia, ou cortam o trânsito, ou passa um carro, ou passa outro carro. Podem crer que não é nada recomendável.
E os resultados estão à vista. Poucos dias, estava o casal dinâmico no metro quando toda a gente começou a sair... Alguma avaria. Mas é triste que não tenham conseguido deixar de pensar se não haveria bomba...
É triste viver no medo!
termina hoje a história da visita de Gil Eanes e sua cara metade em terras de Cervantes, Butragueño e Zara (por falar nisso, a cara metade fez-me correr as zaras todas da terra...).
E já que começamos pelo fim, acabemos pelo princípio. Na primeira noite, deparou-se o nosso navegador com assombrações nunca vistas. E pensou: "Oh Diabo, querem ver que dobrei o Bojador e não dei por isso?".
Afinal era mais simples. No dia seguinte havia lá o casamento de um senhor e de uma senhora muito importantes e havia no ar um clima de receio. De atentados, de bombas, de manifestações, de chuva, de muita coisa.
A sensação mais estranha era causada pela massiva presença policial. Estamos habituados a associar a sirene e a luz azul a uma noção de perigo e de urgência. Mas 99,99% das vezes é um perigo a que somos alheios e por isso 5 segundos mais tarde já nos esquecemos que passou a ambulância.
Agora imaginem esta sensação a acontecer a cada meio minuto porque a cada meio minuto vê-se um polícia, ou cortam o trânsito, ou passa um carro, ou passa outro carro. Podem crer que não é nada recomendável.
E os resultados estão à vista. Poucos dias, estava o casal dinâmico no metro quando toda a gente começou a sair... Alguma avaria. Mas é triste que não tenham conseguido deixar de pensar se não haveria bomba...
É triste viver no medo!
terça-feira, junho 01, 2004
Madrid (Terceira Epístola)
Irmãos,
Será que Epístola levou sempre acento no sítio certo? É algo a verificar...
Contam-se hoje as maravilhosas desventuras de Gil Eanes e sua cara-metade por terras de Castela e Leão. Como num destes sábados madrilenos o equivalente do D. Afonso da Beira espanhol casou com o equivalente da Judite de Sousa em versão boazuda lá do sitío, decidiu a armada lusófona rumar a ares e ruas menos cheias de espanhois.
Olhando o mapa, escolheu-se Ávila por ser perto e ter nome de rua de duque em Lisboa. E coisas maravilhosas se viram no caminho! Coisas que os nossos heróis já não estavam habituados a ver. Coisas de elevar aos céus o mais puro dos sentimentos. Coisas que na pátria amada chamam de... Montanhas! Seis meses no país mais plano do mundo e deliramos com a visão de um monte espanhol!
Ávila é o exemplo máximo do aproveitamento turístico que os espanhois fazem. 50 km antes de chegar à vila vêm-se os primeiros cartazes a anunciar "Ávila património histórico da humanidade" ou "Visite Ávilá". E lá chegados, o que encontram os audaciosos navegadores?
Trinta mil referências ao facto de a cidade ser património histórico. Algumas lojas a fazer render o peixe. Umas muralhas muito bem conservadas. Mas depois uma cidade em obras, com telhados cheios de antenas de televisão, vidros partidos, buracos nas paredes... Ou seja, uma versão pobre de cidades como Bragança ou Elvas.
Destaque-se ainda uma exposição curiosa sobre arte sacra, não fosse o facto de ser demasiado extensa e estar instalada dentro da catedral, cortando qualquer hipótese de se ter uma idéia do conjunto.
Enfim, se forem a Madrid não vão a Ávila. Ou então nem sequer vão a Madrid, que aquilo está cheio de espanhois de qualquer maneira...
Será que Epístola levou sempre acento no sítio certo? É algo a verificar...
Contam-se hoje as maravilhosas desventuras de Gil Eanes e sua cara-metade por terras de Castela e Leão. Como num destes sábados madrilenos o equivalente do D. Afonso da Beira espanhol casou com o equivalente da Judite de Sousa em versão boazuda lá do sitío, decidiu a armada lusófona rumar a ares e ruas menos cheias de espanhois.
Olhando o mapa, escolheu-se Ávila por ser perto e ter nome de rua de duque em Lisboa. E coisas maravilhosas se viram no caminho! Coisas que os nossos heróis já não estavam habituados a ver. Coisas de elevar aos céus o mais puro dos sentimentos. Coisas que na pátria amada chamam de... Montanhas! Seis meses no país mais plano do mundo e deliramos com a visão de um monte espanhol!
Ávila é o exemplo máximo do aproveitamento turístico que os espanhois fazem. 50 km antes de chegar à vila vêm-se os primeiros cartazes a anunciar "Ávila património histórico da humanidade" ou "Visite Ávilá". E lá chegados, o que encontram os audaciosos navegadores?
Trinta mil referências ao facto de a cidade ser património histórico. Algumas lojas a fazer render o peixe. Umas muralhas muito bem conservadas. Mas depois uma cidade em obras, com telhados cheios de antenas de televisão, vidros partidos, buracos nas paredes... Ou seja, uma versão pobre de cidades como Bragança ou Elvas.
Destaque-se ainda uma exposição curiosa sobre arte sacra, não fosse o facto de ser demasiado extensa e estar instalada dentro da catedral, cortando qualquer hipótese de se ter uma idéia do conjunto.
Enfim, se forem a Madrid não vão a Ávila. Ou então nem sequer vão a Madrid, que aquilo está cheio de espanhois de qualquer maneira...